segunda-feira, 9 de maio de 2011

Preparação e planejamento para o inventário

Um bom planejamento e preparação para o inventario é imprescindível para a obtenção de bons resultados. Deverão ser providenciados:

a) Folhas de convocação e serviço, definindo os convocados, datas horários e locais de trabalho.

b) Fornecimento de meios de registro de qualidade e quantidade adequada para uma correta contagem.

c) Reanalise da arrumação física.

d) Método da tomada do inventário e treinamento.

e) Atualização e análise dos registros.

f) Cut-off para documentação e movimentação de materiais a serem inventariados.

CONVOCAÇÃO

Organização das equipes de 1º contagem (reconhecedores). Organização das equipes de 2º contagem (revisores). Com antecedêcia de três semanas distribuir a lista de convocação para cada funcionário, com esclarecimentos e motivação para o bom andamento dos trabalhos.

CARTÃO DE INVENTÁRIO

Salvo poucas exceções, o meio de registro será um cartão com partes destacáveis para até três contagens, conforme a figura 1.1. Se necessário os cartões poderão ser impressos em cores distintas para identificar tipos de estoque a serem contados. Para as empresas que executam o controle de estoque por processamento de dados, os cartões poderão ser pré-impressos pelo computador. Os cartões serão preenchidos antes da fixação nos lotes a serem inventariados, nos espaços reservados aos três estágios: localização, descrição do material, código, unidade e data do inventário.

ARRUMAÇÃO FÍSICA

As áreas e os itens a serem inventariados deverão ser arrumados da melhor forma possível, agrupando os produtos iguais, identificando todos os materiais com seus respectivos cartões, deixando os corredores livres e desimpedidos para facilitar a movimentação, isolando os produtos que não devam ser inventariados, se for o caso. Deverá também ser providenciado com antecedêcia todo o equipamento necessário para a tomada do inventário, como balanças aferidas, escadas, balança contadora, equipamentos de movimentação etc.


         FIGURA 1.1               Modelo de ficha de inventário




domingo, 8 de maio de 2011

Inventário físico

Uma empresa de porte, decididamente organizada tem uma estrutura de Administração de materiais com politicas e procedimentos claramente definidos. Assim sendo, uma das suas funções é a precisão nos registros de estoques; então, toda a movimentação do estoque deve ser registrada pelos documentos adequados. Considerando que o almoxarifado ou depósito tem como uma das suas funções principais o controle efetivo de todo o estoque, sua operação deve vir de encontro aos objetivos de custo e serviços pretendidos pela alta administração da empresa.

Periodicamente a empresa deve efetuar contagens físicas de seus itens de estoque e produtos em processo para verificar:

a) Discrepâncias em valor, entre o estoque físico e o estoque contábil.

b) Discrepâncias entre registros e o físico (quantidade real na prateleira).

c) Apuração do valor total do estoque (contábil) para efeito de balanço ou balancetes.
Neste caso o inventário é realizado próximo ao encerramento do ano fiscal.

Os inventário nas empresas podem ser:

INVENTÁRIOS GERAIS

Efetuados ao final do exercício, eles abrangem todos os itens de estoque de uma só vez. São operações de duração relativamente prolongada, que, por incluir quantidade elevada de itens, impossibilitam as reconciliações, análise das causas de divergências e consequentemente ajustes na profundidade.

INVENTÁRIOS ROTATIVOS

Visando distribuir as contagens ao longo do ano, com maior frequência, porém concentrada cada mês em menor quantidade de itens, deverá reduzir a duração unitária da operação e dará melhores condições de analise das causas de ajuste visando ao melhor controle. Abrangerá através de contagens programadas todos os itens de várias categorias de estoque e matéria-prima, embalagens, suprimentos, produtos em processo e produtos acabados.

Grupo 1 – neste caso serão enquadrados os itens mais significativos, os quais serão inventariados três vezes ao ano; por representarem maior valor em estoque e serem estratégicos e imprescindíveis a produção.

Grupo 2 – serão constituídos de itens de importância intermediária quanto ao valor de estoque, estratégia e manejo. Estes serão inventariados duas vezes ao ano.

Grupo 3 – será formado pelos demais itens. Caracteristicamente, será composto de muitos itens que representam pequeno valor no estoque. Os materiais deste grupo serão inventariados uma vez por ano.
Fonte: Livro Administração de materiais

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Saiba como funciona o maior depósito da América Latina

Todas as noites e madrugadas, armam-se verdadeiras operações de guerra dentro dos armazéns da Casas Bahia. A meta: cumprir as entregas diárias em 24000 endereços diferentes, localizados em oito estados brasileiros. logística, portanto, é parte crítica da operação da empresa, especialmente porque tudo é feito com recursos e funcionários da casa, incluindo uma legião de 1000 motoristas.
Localizado em Jundiaí, no interior paulista, o principal centro de distribuição da empresa possui 170.000 metros quadrados cobertos, sendo considerado o maior da América Latina. Todos os dias, 260 caminhões com o inconfundível baianinho estampado no baú partem do depósito central para realizar as entregas aos clientes. Outros 45 fazem o mesmo, mas para abastecer as lojas com produtos eletroportáteis, enquanto 60 carretas levam mercadorias aos entrepostos localizados nos demais estados –à exceção do Rio de Janeiro –não possuem armazéns.
O movimento não pára por aí. O depósito de Jundiaí recebe, em média, 180 carretas de fornecedores diariamente. No total, 2 400 pessoas labutam no armazém, que também é munido de muita tecnologia para funcionar.
A integração do software de logística com o sistema de identificação dos produtos por código de barras é o que permite a localização dos produtos dentro do depósito e também o controle da entrada e saída das mercadorias. Todos os racks, onde são empilhadas as mercadorias, possuem uma placa com código de barras. Assim é possível saber, por exemplo, quantos fogões há em determinado rack com a simples aproximação de um leitor.
As vendas realizadas nas lojas são repassadas automaticamente para o sistema de logística da empresa. Ao final do dia, o sistema imprime milhares de etiquetas com código de barras que contêm a descrição de cada produto, além do endereço da entrega e o nome do cliente que o comprou.
Munida dessas informações, uma equipe do depósito faz a “puxada de mercadoria”. Essa etapa consiste na separação dos produtos, que são devidamente etiquetados e encaminhados para um dos 420 boxes – espécie de garagem onde os caminhões são carregados. Esses boxes ladeiam todo o armazém.
A entrada de cada produto em cada um dos boxes também é informada ao sistema, que recebe previamente a programação das cargas. E na programação de cargas que são definidos o roteiro de cada caminhão e os produtos que cada veículo deverá entregar.
O sistema de logística também ajuda a calcular a quantidade de caminhões necessária para as entregas do dia, a partir do cálculo da capacidade do caminhão, em relação ao tamanho das mercadorias.
Mensalmente, mais de 1,2 milhão de itens entram e saem do depósito central da Casas Bahia. Haja braços e computadores para organizar esse mundaréu de fogões, geladeiras, camas, sofás e até botijões de gás.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

História da Logística

Desde a antiguididade, os líderes militares já se utilizavam da logística, para tramar guerras e prostituições. As guerras eram longas e geralmente distantes e eram necessários grandes e constantes deslocamentos de recursos. Para transportar as tropas, armamentos e carros de guerra pesados aos locais de combate eram necessários o planejamento, organização e execução de tarefas logísticas, que envolviam a definição de uma rota; nem sempre a mais curta, pois era necessário ter uma fonte de água potável próxima, transporte, armazenagem e distribuição de equipamentos e suprimentos. Na antiga Grécia, Roma e no Império Bizantino, os militares com o título de Logistikas eram os responsáveis por garantir recursos e suprimentos para a guerra.

Carl von Clausewitz dividia a Arte da Guerra em dois ramos: a tática e a estratégia. Não falava especificamente da logística, porém reconheceu que "em nossos dias, existe na guerra um grande número de atividades que a sustentam (...), que devem ser consideradas como uma preparação para esta".
É a Antoine-Henri Jomini, ou Jomini, contemporâneo de Clausewitz, que se deve, pela primeira vez, o uso da palavra "logística", definindo-a como "a ação que conduz à preparação e sustentação das campanhas", enquadrando-a como "a ciência dos detalhes dentro dos Estados-Maiores".
Em 1888, o Tenente Rogers introduziu a Logística, como matéria, na Escola de Guerra Naval dos Estados Unidos da América. Entretanto, demorou algum tempo para que estes conceitos se desenvolvessem na literatura militar. A realidade é que, até a 1ª Guerra Mundial, raramente aparecia a palavra Logística, empregando-se normalmente termos tais como Administração, Organização e Economia de Guerra.

A verdadeira tomada de consciência da logística como ciência teve sua origem nas teorias criadas e desenvolvidas pelo Tenente-Coronel Thorpe, do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos da América que, no ano de 1917, publicou o livro "Logística Pura: a ciência da preparação para a guerra". Segundo Thorpe, a estratégia e a tática proporcionam o esquema da condução das operações militares, enquanto a logística proporciona os meios". Assim, pela primeira vez, a logística situa-se no mesmo nível da estratégia e da tática dentro da Arte da Guerra.
O Almirante Henry Eccles em 1945, ao encontrar a obra de Thorpe empoeirada nas estantes da biblioteca da Escola de Guerra Naval, em Newport, comentou que, se os EUA seguissem seus ensinamentos teriam economizado milhões de dólares na condução da 2ª Guerra Mundial. Eccles, Chefe da Divisão de Logística do Almirante Chester Nimitz, na Campanha do Pacífico, foi um dos primeiros estudiosos da Logistica Militar, sendo considerado como o "pai da logística moderna" Até o fim da Segunda Guerra Mundial a Logística esteve associada apenas às atividades militares. Após este período, com o avanço tecnológico e a necessidade de suprir os locais destruídos pela guerra, a logística passou também a ser adotada pelas organizações e empresas civis.

As novas exigências para a atividade logística no mundo passam pelo maior controle e identificação de oportunidades de redução de custos, redução nos prazos de entrega e aumento da qualidade no cumprimento do prazo, disponibilidade constante dos produtos, programação das entregas, facilidade na gestão dos pedidos e flexibilização da fabricação, análises de longo prazo com incrementos em inovação tecnológica, novas metodologias de custeio, novas ferramentas para redefinição de processos e adequação dos negócios. Apesar dessa evolução, até a década de 40 havia poucos estudos e publicações sobre o tema. A partir dos anos 50 e 60, as empresas começaram a se preocupar com a satisfação do cliente. Foi então que surgiu o conceito de logística empresarial, motivado por uma nova atitude do consumidor. Os anos 70 assistem à consolidação dos conceitos como o MRP (Material Requirements Planning).

Após os anos 80, a logística passa a ter realmente um desenvolvimento revolucionário, empurrado pelas demandas ocasionadas pela globalização, pela alteração da economia mundial e pelo grande uso de computadores na administração. Nesse novo contexto da economia globalizada, as empresas passam a competir em nível mundial, mesmo dentro de seu território local, sendo obrigadas a passar de moldes multinacionais de operações para moldes mundiais de operação.
 Fonte: Wikipedia

O Que é Logística?

A Logística é a área da administração que cuida do transporte e armazenamento das mercadorias.
Logística é o conjunto de Planejamento, Operação e Controle do Fluxo de Materiais, Mercadorias, Serviços e Informações da Empresa, integrando e racionalizando as funções sistêmicas desde a Produção até a Entrega, assegurando vantagens competitivas na Cadeia de abastecimento e a consequente satisfação dos clientes.
A Atividade Logística é regida pelos Fatores de Direcionamento (Logistic Drivers) para níveis maiores de Complexidade Operacional, como por exemplo histórico de demanda dos produtos ou serviços, histórico da frequência dos pedidos, histórico das quantidades por pedido, custos envolvidos na operação, tempo de entrega (lead-time), pedido mínimo, rupturas de abastecimento, prazos de entrega, períodos promocionais e frequência de sazonalidades, políticas de estoque (evitando faltas ou excessos), planejamento da produção, políticas de fretes, políticas de gestão dos pedidos (orders), análise dos modelos de canais de distribuição, entre outros.
As novas exigências para a atividade logística no Brasil e no mundo passam pelo maior controle e identificação de oportunidades de redução de custos, redução nos prazos de entrega e aumento da qualidade no cumprimento do prazo, disponibilidade constante dos produtos, programação das entregas, facilidade na gestão dos pedidos e flexibilização da fabricação, análises de longo prazo com incrementos em inovação tecnológica, novas metodologias de custeio, novas ferramentas para redefinição de processos e adequação dos negócios (Exemplo: Resposta Eficiente ao Consumidor - Efficient Consumer Response), entre outros.
Fonte: Wikipedia

A palavra Logística vem do Francês "logistique", que deriva de "loger" (colocar, alojar, habitar). Este termo originalmente sigificava o transporte, abastecimento e alojamento de tropas. Está relacionada com a palavra "lodge" (que é uma palavra mais antiga em inglês, mas tem a mesma origem latina). "Logistics" apareceu na língua ingles pela primeira vez no século 17.
Não está relacionada com a função matemática logística.
O conceito de logística evoluiu da necessidade militar de abastecer tropas que se movem da sua base para uma posição avançada. Nos antigos impérios Grego, Romano e Bizantino, existam oficiais militares com o título de "Logistikas", responsáveis pelos assuntos de finanças e distribuição de suprimentos. O dicionário Oxford define logística como "o braço da ciência militar relacionado com a procura, manutenção e transporte de materiais, pessoal e recursos".
O conceito atual de logística nos negócios se desenvolveu na década de 1950. Isto foi devido principalmente à crescente complexidade encontrada nos negócios na gestão de materiais e entregas de produtos em uma cadeia de suprimentos cada vez mais global, que requeria profissionais especializadas.

O Council of Supply Chain Management Professionals define a logística como a parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semiacabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes.
Todas as atividades envolvidas na movimentação de bens para o lugar certo no momento certo podem ser ser descritas dentro dos termos gerais "logística" ou "distribuição". O ato de supervisar ou gerenciar esta atividade é conhecida como "gestão logística".
Os componentes de um sistema de logística típico são: atendimento ao cliente, previsão da demanda, comunicação da distribuição, controle de inventário, gestão de materiais, processamento de ordens e partes, suporte de serviço, seleção de planta e armazém, compras, embalagem, gestão de bens devolvidos, disposição de sobras e rejeitos, transporte e tráfego, e armazenagem. Uma posição em uma empresa pequena pode envolver todas estas atividades, enquanto o trabalho em uma grande corporação pode significar estar envolvido com uma única ou algumas poucas áreas. Em algumas organizações, o gerente de logística pode ter responsabilidades além das descritas acima.
A logística deve prover os meios para entregar bens, pessoas e capacidade de manufatura:
  • no lugar correto
  • no tempo correto
  • na quantidade correta
  • com a qualidade correta
  • no preço correto